domingo, 20 de maio de 2012

PERIDIZAÇÃO DA LITERATURA PORTUGUESA

A literatura portuguesa esta dividida em três eras: a Medieval, nos séculos XII ao XV teve como característica o feudalismo o teocentrismo (Deus como o Centro). Na era clássica que tem como característica o Renascimento, nos séculos XVI e XVIII teve como base, restauração dos valores clássicos (Iluminismo). Já na Era Moderna ou Românica era o momento da era das máquinas e da eletricidade.

Certamente o tempo em que o escritor vive influência e muito na construção de obras literárias, mas por meio da linguagem expressam essa substância. A função da Literatura é fazer com que o leitor tenha prazer na leitura que realiza. A literatura é baseada em obras que já foram escritas.

Existem variados temas para os escritores literários: os diluidores, ao que já foi criado ele não criam nada acima, os mestres, são os que aperfeiçoam e atualizam essa tradição, e por fim os gênios, que acrescentam uma nova tradição e que também buscam a novidade.

Existem variados objetivos para os estudos literários e um deles é a compreensão de varias soluções que os escritores vêm criando para que haja expressão de sentimentos através da palavra, buscando valores e crenças de cada época, e fazendo com que cada um seja adaptado a um estilo literário, escolas, estilos e correntes. Por exemplo: dentro do Classicismo será estudado Camões.

Cronologia da Literatura Portuguesa

• Era Medieval Século XII a XV

Trovadorismo: 1198 – 1434 = 1198 Cantiga da Ribeirinha – Paio Soares de Taveirós- 1º doc. Literário (data presumida).

Humanismo Pré-renascentismo: 1434 -1527 = 1434 Nomeação de Fernão Lopes como Primeiro Cronista- mor do Reino (mecenatismo oficial).

• Era Clássica Século XVI a XVIII

Classicismo Renascentismo: 1527 – 1580 = 1527 é trazido da Itália por Sade Miranda A Medida Nova (os decassílabos, o soneto e outras formas clássicas).

Barroco cultismo e conceptismo: 1580- 1756 = 1580 Morte de Camões; união das coroas ibéricas e Domínio espanhol.

Neoclassicismo / Arcadismo e Pré-romantismo: 1756 – 1825 = 1756 Fundação da Arcádia Lusitana.

• Era moderna ou Romântica Século XIX.

Romantismo: 1825 – 1865 = 1825 Publicação do Poema Camões, de Almeida Garret.

Realismo-Naturalismo: 1865 – 1890 = 1865 Polêmica entre românticos e realistas.

Simbolismo e transição: 1890- 1815 = 1890 Publicação de Oaristos, de Eugênio de Castro.

• Modernismo Século XX.

I – Geração Orpheu: publicação da Revista Orpheu em 1915, que passou a ser o porta-voz do Orfismo. (Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almeida - Negreiros).

II – Geração Presença: Houve a publicação da revista Presença, em 1927, que foi porta-voz do Presencismo. (José Régio, Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões, Miguel Torga etc.).

III. Neo-realismo: 1940 Publicações de Gaibéus, de Alves Redol. (Ferreira de Castro, Alves Redol, Virgílio Ferreira, Fernando Namora e etc.).

• Autores Contemporâneos:

Mário Cesariny de Vasconcelos, Antonio Ramos Rosa, Luisa Neto Jorge, Eugênio de Andrade, Teresa Velho Horta José Saramago, Alfredo Margarido, José Cardoso Pires e etc.

PERIODIZAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA

1500 é o ano do descobrimento do Brasil. Evidentemente, o que primeiro se escreveu aqui é chamado de Literatura sobre o Brasil e a Carta de Pero Vaz da Caminha é o primeiro desses documentos:
"De ponta a ponta é toda praia... muito chã e fremosa. [...] Nela até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata, ... porém a terra em si é de muitos bons ares assim frios e temperados como os de Entre-Doiro-e-Minho. Águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela se deve lançar. [...]"
A literatura brasileira é dividida em duas grandes fases ou eras: a era colonial - que corresponde ao período do Brasil colônia - e a era nacional, que se inicia após a independência do país.
A era colonial da literatura brasileira é dividida em três períodos, que representam três movimentos literários:
  • 1500 a 1601: Literatura de Informação - literatura SOBRE o Brasil
  • 1601 a 1768: Período Barroco - literatura NO Brasil
  • 1768 a 1836: Arcadismo - literatura DO Brasil
A era nacional abrange todas as estéticas literárias que aconteceram a partir do Romantismo:
  • 1836 a 1881: Romantismo
  • 1881 a 1893: Realismo - Naturalismo - Parnasianismo
  • 1893 a 1902: Simbolismo
  • 1902 a 1922: Pré-Modernismo
  • 1922 a 1960: Modernismo
  • 1960 à atualidade: tendências contemporâneas.
Fonte: http://www.10emtudo.com.br/
Exercícios - FIGURAS DE LINGUAGEM

01. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem presente é chamada:

a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
d) anáfora
e) antítese


02. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente:

a) metáfora e polissíndeto;
b) comparação e repetição;
c) metonímia e aliteração;
d) hipérbole e metáfora;
e) anáfora e metáfora.


03. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (PUC - SP) Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

a) prosopopéia e hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopéia.


04. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a
figura de linguagem chamada:

a) silepse de pessoa
b) elipse
c) anacoluto
d) hipérbole
e) silepse de número


05. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras?

a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono." (eufemismo)
b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (prosopopéia)
c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)
d) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração)
e) "Oh sonora audição colorida do aroma." (sinestesia)


06. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:

a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
b) Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.
c) Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.
d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios.
e) Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento.


07. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (FEI) Assinalar a alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos fragmentos abaixo:

I. "Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste."

II. "A moral legisla para o homem; o direito para o cidadão."

III. "A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores porém, discordavam."

IV. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, pára, ergues a mão em viseira, firma os olhos."

a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo;
b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto;
c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato;
d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo;
e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma.


08. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:

a) "Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
e) N.d.a.


09. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (CESGRANRIO) Na frase "O fio da idéia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de gradação. Não há gradação em:

a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.


10. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase acima:

a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."
b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."


11. No enunciado: “Virgílio, traga-me uma coca cola bem gelada!”, registra-se uma figura de linguagem denominada:

A) anáfora
B) personificação
C) antítese
D) catacrese
E) metonímia

12.(FMU) Quando você afirma que enterrou “no dedo um alfinete”, que embarcou “no trem” e que serrou “os pés da mesa”, recorre a um tipo de figura de linguagem denominada:


A) metonímia
B) antítese
C) paródia
D) alegoria
E) catacrese

13.(U. Taubaté) No sintagma: “Uma palavra branca e fria”, encontramos a figura denominada:


A) sinestesia
B) eufemismo
C) onomatopéia
D) antonomásia
E) catacrese

14. (FAU-Santos) Nos versos: “Bomba atômica que aterra
Pomba atônita da paz
Pomba tonta, bomba atômica…”

A repetição de determinados elemento fônicos é um recurso estilístico denominado:


A) hiperbibasmo
B) sinédoque
C) metonímia
D) aliteração
E) metáfora

15. (Maringá) Leia os versos e depois assinale a alternativa correta:

“Amo do nauta o doloroso grito
Em frágil prancha sobre o mar de horrores,
Porque meu seio se tornou pedra,
Porque minh’alma descorou de dores.” (Fagundes Varela)

No primeiro verso, há uma figura que se traduz por:

A) pleonasmo
B) hipérbato
C) gradação
D) anacoluto
E) anáfora

16. (Cesesp – PE) Leia atentamente os períodos:

1.Vários de nós ficamos surpresos.
2.Essa gente está furiosa e com medo; por consequência, capazes de tudo.
3.Tua mãe, não há idade nem desgraça que lhe transforme o sorriso.
4.Entre elas, alguém estava envergonhada.
Os períodos aça contêm, respectiva e sucessivamente, as seguintes figuras de sintaxe:


A) Silepse de pessoa, silepse de gênero, anacoluto, silepse de número.
B) Anacoluto, anacoluto, anacoluto, silepse de número.
C) Silepse de número, silepse de pessoa, anacoluto, anacoluto.
D) Silepse de pessoa, silepse de número, anacoluto, silepse de gênero.
E) Silepse de pessoa, anacoluto, silepse de gênero, anacoluto.

17. (Inatel) Reconheça e classifique as figuras de palavras, de construção e de pensamento:

( ) “Quando uma lousa cai sobre um cadáver mudo”.
( ) “Terrível hemorragia de sangue”.
( ) “Das idades através”.
( ) “Oxalá tenham razão”.
( ) “Trejeita, e canta, e ri nervosamente”.

•(1) Polissíndeto
•(2) Hipérbato
•(3) Epíteto
•(4) Pleonasmo
•(5) Elipse
A sequência que corresponde à resposta correta é:

A) 4,3,5,2,1
B) 3,4,2,1,5
C) 3,4,2,5,1
D) 3,4,5,2,1
E) 1,3,2,5,4

18. (Cescea) Identifique os recursos estilísticos empregados no texto:

“Nem tudo tinham os antigos, nem tudo temos, os modernos”. (Machado de Assis)

A) anáfora – antítese – silepse
B) metáfora – antítese – elipse
C) anástrofe – antítese – zeugma
D) pleonasmo – antítese – silepse
E) anástrofe – comparação – parábola

19. (Mack) Nos versos abaixo, uma figura se ergue graças co conflito de duas visões antagônicas:

“Saio do hotel com quatro olhos,
- Dois do presente,
- Dois do passado.”

Esta figura de linguagem recebe o nome de:

A) metonímia
B) catacrese
C) hipérbole
D) antítese
E) hipérbato

20. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (FUVEST) Identifique a figura de linguagem empregada nos versos destacados:

“No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos!”

A) antítese
B) anacoluto
C) hipérbole
D) litotes
E) paragoge

21. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (FUVEST) A figura de linguagem empregada nos versos em destaque é:

“Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável)
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!”

A) clímax
B) eufemismo
C) sínquise
D) catacrese
E) pleonasmo

22. (FIGURAS DE LINGUAGEM) Em cada um dos períodos abaixo ocorre uma silepse. Marque a alternativa que classifica corretamente cada uma delas.

1.“Está uma pessoa ouvindo missa, meia-hora o cansa e atormenta e faz romper em murmurações”.
2.“E todos assim nos distraímos nesses preparativos”. (Aníbal Machado)
3.“A multidão vai subindo, subiram, subiram mais”. (Murilo Mendes)

A) silepse de gênero, silepse de número, silepse de número.
B) silepse de pessoa, silepse de número, silepse de pessoa.
C) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de pessoa.
D) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de número.
E) silepse de número, silepse de pessoa, silepse de gênero.


Leia mais: http://www.seuconcurso.com.br/figuras.htm#ixzz1vQCrLV7H
CONTEÚDO 2º ANO COLÉGIO AMERICANO

FIGURAS DE LINGUAGEM
Figuras de estilo, figuras de retórica (Portugal) ou figuras de linguagem (Brasil) são estratégias que o escritor pode aplicar no texto para conseguir um efeito determinado na interpretação do leitor. São formas de expressão mais localizadas em comparação às funções da linguagem, que são características globais do texto. Podem relacionar-se com aspectos semânticos, fonológicos ou sintáticos das palavras afetadas. É muito usada no dia-a-dia das pessoas, nas canções e também é um recurso literário.
O ato de desviar-se da norma padrão no intuído de alcançar maior expressividade, refere-se às figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem.
1) ELIPSE – ZEUGMA
Veja os exemplos:
1-Na estante, livros e mais livros.
2-Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.
No 1º exemplo temos uma elipse, já no 2º, a figura que aparece é o zeugma.
A elipse consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado.
No exemplo 1, percebemos claramente que o verbo “haver” foi omitido.
No exemplo 2, ocorre zeugma, que é a omissão de um termo que já fora expresso anteriormente.
“Ele prefere um passeio pela praia; eu, (prefiro) cinema.”(Não houve necessidade de repetir o verbo, pois entendemos o recado).
2) PLEONASMO
Na oração: “Ela cantou uma canção linda!”, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma canção.
Na famosa frase: “Vi com meus próprios olhos.”, também ocorre o mesmo.
Pleonasmo é a repetição de ideias
Exemplos:
Correm pelo parque as crianças da rua.
Na escada subiu o pintor.
As duas orações estão na ordem inversa.
O hipérbato consiste na inversão dos termos da oração.
Na ordem direta ficaria:
As crianças da rua correm pelo parque.
O pintor subiu na escada.
4) ANACOLUTO
É a falta de nexo que existe entre o início e o fim de uma frase.
Dois gatinhos miando no muro, conversávamos sobre como é complicada a vida dos animais.
Novas espécies de tubarão no Japão, pensava em como é misteriosa a natureza.
5) SILEPSE
É a concordância com a ideia e não com a palavra dita.
Pode ser: de gênero, número ou pessoa.
SILEPSE DE GÊNERO (masc./fem.)Vossa Excelência está admirado do fato?
O pronome de tratamento “Vossa Excelência” é feminino, mas o adjetivo “admirado” está no masculino. Ou seja, concordou com a pessoa a quem se referia (no caso, um homem).
Aqui temos o feminino e o masculino, logo, silepse de gênero.
SILEPSE DE NÚMERO (singular/plural)
Aquela multidão gritavam diante do ídolo.
Multidão está no singular, mas o verbo está no plural.
“Gritavam” concorda com a ideia de plural que está em “multidão”.
Mais exemplos.
A maior parte fizeram a prova.
A grande maioria estudam uma língua.
SILEPSE DE PESSOA
Todos estávamos nervosos.
Esta frase levaria o verbo normalmente para a 3ª pessoa (estavam – eles) mas a concordância foi feita com a 1ª pessoa(nós).
Temos aqui 2 pessoas ( eles e nós ) logo, silepse de pessoa.
Mais exemplos:
As duas comemos muita pizza.(elas – nós)
Todos compramos chocolates e balas.(eles – nós)
Os brasileiros sois um povo solidário. (eles – vós)
Os cariocas somos muito solidários.(eles – nós)
6) METÁFORA – COMPARAÇÃO
1-Aquele homem é um leão.
Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão.
2-A vida vem em ondas como o mar.
Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como.
O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação.
Exemplos de metáfora.
Ele é um anjo.
Ela uma flor.
Exemplos de comparação.
A chuva cai como lágrimas.
A mocidade é como uma flor.
Metáfora: sem o conectivo comparativo.
Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)
A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:
1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. (= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores.)

9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

10 -  Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

11 -  Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher.)

12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)
8) PERÍFRASE – ANTONOMÁSIA
A Cidade Maravilhosa recebe muitos turistas durante o carnaval.
O Rei das Selvas está bravo.
A Dama do Suspense escreveu livros ótimos.
O Mestre do Suspense dirigiu grandes clássicos do cinema.
Nos exemplos acima notamos que usamos expressões especiais para falar de alguém ou de algum lugar.
Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro
Rei das Selvas: Leão
A Dama do Suspense: Agatha Christie
O Mestre do Suspense: Alfred Hitchcock
Quando usamos esse recurso estamos empregando a perífrase ou antonomásia.
Perífrase, quando se tratar de lugares ou animais.
Antonomásia, quando forem pessoas
9) CATACRESE
A catacrese é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esquecimento ou ignorância do seu real sentido.
Sentou-se no braço da poltrona para descansar.
A asa da xícara quebrou-se.
O pé da mesa estava quebrado.
Vou colocar um fio de azeite na sopa.
10) ANTÍTESE
Emprego de termos com sentidos opostos.
Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente.
A guerra não leva a nada, devemos buscar a paz.
Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro.
Acho que não fui feliz nos exames.
O intuito dessas orações foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado.
No exemplo 1 o verbo “roubar” foi substituído por uma expressão mais leve.
O mesmo ocorre co o exemplo 2 , “reprovado “ também foi substituído por uma expressão mais leve.
12) IRONIA
Que homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio.)
Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor!
Que bolsa barata, custou só mil reais!
É o exagero na afirmação.
Já lhe disse isso um milhão de vezes.
Quando o filme começou, voei para casa.
14) PROSOPOPÉIA
Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.
A formiga disse para a cigarra: ” Cantou…agora dança!”
15) APÓSTROFE
   Consiste na "invocação" de alguém ou de alguma coisa personificada, de acordo com o objetivo do discurso que pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor da mensagem, seja ele imaginário ou não. A introdução da apóstrofe interrompe a linha de pensamento do discurso, destacando-se assim a entidade a que se dirige e a ideia que se pretende pôr em evidência com tal invocação.  Realiza-se por meio do vocativo. Exemplos:
Moça, que fazes aí parada?
"Pai Nosso, que estais no céu..."

"Liberdade, Liberdade,
Abre as asas sobre nós,
Das lutas, na tempestade,
Dá que ouçamos tua voz..." (Osório Duque Estrada)
16) GRADAÇÃO
   Consiste em dispor as ideias por meio de palavras, sinônimas ou não, em ordem crescente ou decrescente. Quando a progressão é ascendente, temos o clímax; quando é descendente, o anticlímax. Observe este exemplo:
Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Joana com seus olhos claros e brincalhões...
O objetivo do narrador é mostrar a expressividade dos olhos de Joana. Para chegar a esse detalhe, ele se refere ao céu, à terra, às pessoas e, finalmente, a Joana e seus olhos. Nota-se que o pensamento foi expresso em ordem decrescente de intensidade. Outros exemplos:
"Vive só para mim, só para a minha vida, só para meu amor". (Olavo Bilac)
"O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se." (Padre Antônio Vieira)